O que vem a
sua mente quando você ouve o nome Stephen King? Escritor, contista, terror,
ficção cientifica, it, o iluminado, Carrie? Você está certo. Stephen é o mais
famoso escritor do gênero terror/ficção cientifica da sua geração.
Escrevendo
para a faculdade onde estudava, pensou em escrever um romance de uma jovem com
poderes telepáticos, porem abandou a ideia. Graças a sua esposa que resgatou o
livro do lixo e o obrigou a terminar o romance. E foi assim que nasceu “Carrie
– A estranha” – livro que colocou seu nome na literatura americana.
Todo mundo já
ouviu falar ou já assistiu alguma coisa inspirada no autor. Nota-se que as
novas edições dos livros vem com seu nome maior e mais colorido que o título do
livro. Seu nome passou a ser uma marca, uma referência, porem com tantas
títulos publicados, suas obras ainda são alvos de críticas – como em “Cristine
– o carro assassino”, algumas pessoas criticam como sendo uma ideia boba. Se de
um lado Stephen é criticado, do outro ele é ovacionado. De fato o autor tem uma
gama de livros, contos e adaptados – filmes/series que saíram do papel e foram
para grande tela, alguns dirigidos pelo próprio autor.
Enfim, o
Janela Central é uma grande fã do gênero Terror e do Stephen e por isso nós
preparamos um topfive de obras mais memoráveis do autor:
“Carrie, a estranha” ou só “Carrie”
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Atrizes dos filmes |
A história de
uma menina no High School (nosso ensino médio) que sofria bullying por parte de
alguns alunos e tinha poderes telepáticos.
Tanto no livro
quantos nos adaptáveis, o seu poder não tem qualquer explicação. Ele
simplesmente estava lá, nasceu com a menina. O interessante é que a história te
envolve de maneiras até surpreendentes – quem não sofria Bullying na escola? E
imaginava ter poderes para castigar os seus atormentadores?
Mas a história
de Carrie conta com uma cena que tempos depois viraria uma das cenas mais pop
do cinema e da literatura – o banho de sangue de porco no baile que foi rainha.
“O iluminado” ou “The Shining”
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Poster do filme no Brasil // Capa do livro publicado pela Suma |
Pode-se
considerar uma história biográfica, pois king escreveu logo depois que sofreu
com alcoolismo e outras drogas.
Publicado em
1977, conta a história de um aspirante a escritor que resolveu aceitar um
emprego de zelador num hotel nas montanhas do Colorado. Após uma nevasca que
deixa a família presa dentro do hotel, alguns eventos sobrenaturais atormentam
a mente de Jack Torrance chegando ao ponto de por sua esposa e seu filho,
Danny, em perigo.
Mas o porquê o
iluminado? É ai que entra a veia sobrenatural de king, Dany o filho do casal
possui um poder de ver o passado horrível do hotel.
Em 1980 o
brilhante diretor Stanley Kubrick adaptou o livro para filme, pondo o ator Jack
Nicholson assustadoramente no papel de protagonista. O filme ainda rende lucro
até hoje e ainda arranca sustos dos que assistem. Tanto o filme quanto o livro
possuem um ritmo pouco lendo, mas vale a pena.
E conseguiu lançar mais uma cena icônica –
quando a mulher de Jack tenta fugir o marido que está tentando matá-la. Ela se
esconde no banheiro e ele arromba a porta com um machado.
Em 2008 a obra
ganhou uma continuação, agora contada a partir do olhos de Dany. No brasil está
como Doutor Sono, “Sleep Doctor”.
“It – a coisa” ou só “it”
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Poster do filme lançado no anos 1990 e Poster do Remake |
Do que você
tem medo? De livros grossos? Do escuro? De lugares podres? De alienígenas? De
aranhas? Ou palhaços?
Se você tem
alguns desses medos – como eu tenho de palhaços -, provavelmente não lerá o
livro “it”, pois além de se tratar de um livro grosso para Karalhos (mil e
poucas páginas) trata-se também de medos. É recomendável que você assista o
filme (tanto o original quanto o remake) com alguém mais corajoso que você – eu
fiz isso!
A história
centraliza-se em um grupo de quatro crianças estereotipadas que enfrentam um
monstro centenário que se alimenta de medo. Ora chamado de Coisa, ora de Pennywise
– o palhaço, o monstro, um metamorfo era responsável por pequenos incidentes na
cidade.
Porque as
crianças o enfrentaram? Por que não um adulto? Por algum motivo explicado na
história, somente crianças podiam ver a Coisa, somente elas enxergavam que o
mostro estava sempre presente no momento dos incidentes.
Nesse filme
não tem cena icônica, mas tem personagem icônico – o próprio Pennywise com seu
balão vermelho. – Pense num personagem que me deu cagaço!
“A Zona Morta” ou “The Dead Zone”
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Capas das edições publicadas no Brasil |
Se você
tivesse o poder de prever e até mesmo evitar o futuro, você faria?
Bom,
honestamente essa é a história que eu mais gostei de King, pois tem uma dose
dramática muito grande por parte do protagonista.
Publicado em
1979, a “Zona Morta” conta a história de um professor chamado John “Johny”
Smith que sofreu um acidente e ficou cinco anos em coma. Com o passar do tempo,
Smith perdeu tudo que tinha – o emprego, a namorada e alguns familiares -;
porem o acidente ativou a zona morta de seu cérebro fazendo com que veja o
passado e o futuro de uma pessoa só em toca-la. Com esse dom ele começa a
ajudar a polícia solucionando crimes – prendendo um assassino estuprador e
outro criminosos.
Johny começa a
ganhar notoriedade entre as autoridades e em um fatídico dia encontra um
político chamado Greg Stilson. E com um simples aperto de mão, Johny ver o
futuro do rapaz – Stilson se tornará presidente do EUA e será responsável por
uma guerra nuclear apocalíptica. Então Johny se ver num dilema – matar o
político e ajuda e evitar a catástrofe iminente ou deixa o futuro seguir seu
curso devastador?
O livro foi
adaptado em 1983, tendo direção de David Cronenberg e no elenco o Christopher
Walker no papel de Johny. Nesse filme o
telespectador toma para si a angustia do protagonista e também se ver o dilema.
“A Espera De Um Milagre” ou “The Green Mile”
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Poster original do Filme |
E se você
fosse acusado de um crime que não cometeu? E se você tivesse o dom de curar as pessoas, você o esconderia, usaria para o seu próprio bem ou para o bem ao próximo?
Pensando bem,
esse é a obra do Stephen king que mais destoa das outra acima. Pois pode-se
dizer que se trata de um romance trágico. Daqueles que enchem os olhos de
lagrimas no final.
Lançado em
seis volumes inicialmente, no ano 1996, a obra conta as memorias e experiências
de um chefe de guarda na Penitenciaria de Coldmoutain durante a grande
depressão dos EUA. Paul Edgecombe, agora é idoso e busca em seu cérebro fatos e
situações que o façam a voltar no tempo, no tempo em que conheceu um detendo no
corredor da morte, John Coffey. John era um detento misterioso que chegou na
penitenciaria em 1932, acusado de matar as irmãs gêmeas Deterrick.
Paul e John
logo possuem uma afinidade. Aquele sabendo que esse tinha um dom magnifico e
misterioso. O guarda ao perceber isso, debata-se sobre cumpri o dever e tirar a
vida do detento ou o rapaz pode não ter sido autor tal crime barbado – será
mesmo culpado ou está se sacrificando? Se está, porque? Por quem?
Em 1999 foi
lançado o filme com Tom Hanks no papel de Paul e Michael Clarke Duncan como
Coffey. Duncan foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por esse filme.
Os volumes (tradução
livre)
The Two Dead Girls “As Duas Garotas Mortas”
(28 de março de 1996)
The Mouse on the Mile “O Rato Na Milha” (25 de
abril de 1996)
Coffey's Hands “As Mães de Coffey” (30 de maio
de 1996)
The Bad Death of Eduard Delacroix “A Morte de
Eduard Delacroix”(27 de junho de 1996)
Night Journey “Jornada Noturna” (25 de julho
de 1996)
Coffey on the Mile “Coffey Na Milha” (29 de
agosto de 1996)
E você, qual é
o seu King favorito? Está entre os cinco? King é uma máquina de escrever e de
ideias, todo ano sai pelo menos dois ou três livros de sua autoria - 2017
lançou belas adormecidas, com participação de Owen King. Também acabou de sair
em cartas a adaptação do primeiro livro da série “A Torre Negra”, “o
Pistoleiro”.
O Leitor Burguês
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