Esta resenha não representa a opinião de todos os
membros do núcleo do Janela Central, e não deve ser interpretada como verdade
absoluta. Sendo assim você é livre para concordar ou discordar das palavras
aqui presentes.
Agora, sem mais delongas, vamos à resenha!!!
TOMB RAIDER - O FILME |
Fazia um bom tempo que todos nós queríamos ver uma
continuação ou reboot nas telonas da caçadora de relíquias mais amada dos
games: Lara Croft, e eu vou te contar viu, a espera valeu a pena.
Lara Croft: modo sobre-humano |
Em seus dois últimos
jogos, vimos um frenesi que não tínhamos ainda observado nos anteriores: a viagem de barco ou a cena da raposa, talvez
pela diferença dos gráficos mais modernos agora, e que tiveram sua homenagem
retratada em cenas do filme com um fã service de encher os olhos, como a hora em que ela cai de paraquedas por exemplo.
Cena anterior a queda-live de para-quedas |
O que dá pra perceber é
que o diretor Roar Uthaug teve uma grande preocupação em mostrar que ela também
é humana como os jogos mostraram retratando dilemas e conflitos que nós seres
humanos também enfrentamos no nosso dia a dia como se virar pra pagar as
contas, planejar o que fazer amanhã, etc. Coisa que passou longe de ser
retratado nos filmes da Ex-Pitt.
Um ponto muito forte
também é a aparição do pai da Lara de forma presente e não somente através de flash backs e cartas como nos filmes e jogos anteriores, mostrando a experiência de estarem juntos na mesma história, mostrando o homem forte e ao mesmo tempo frágil que
teve como único objetivo de vida atrapalhar os planos da organização que contrata
o vilão do filme pra fazer seu “trabalho sujo”. E o desfecho dado para que nos
próximos filmes seja compreensível a sua falta foi uma bela cartada de mestre
do roteiro, que além de dar uma enorme motivação para Lara continuar o legado
do pai, nos deu enfim uma explicação completamente aceitável do seu fim não tão
trágico assim.
E a forma como é desmistificado
o mito que a humanidade tratava como forças dos deuses no passado e poderes
sobrenaturais é muito boa, nos mostrando que nem sempre o que não sabemos
explicar é fruto do sobrenatural e sim da ignorância que temos sobre aquele assunto
ou fato ocorrido.
É... mas nem só de belezas
o filme é cheio. Sua fidelidade às referencias dos jogos como realização de
Puzzles e feitios da morena, podem de certa forma prejudicar os próximos filmes,
porque ao retratar toda essa fidelidade dos jogos, pode parecer que é um filme do
jogo... O que realmente é, mas trazer tantas referências seria como dizer que
os fãs podem esperar as mesmas cenas dos jogos nos próximos filmes também.
Entende a ideia?!
O ritmo do filme também é
meio rápido de mais na forma como aborda certos personagens e fraco na forma de
abordar outros. Não existe uma preocupação para que o público crie um elo com
o Lu Ren (Daniel Wu Yin-cho) por exemplo, fazendo com que sua participação no filme seja um tanto
quanto desnecessária a não ser para levar a Lara ao local onde o ápse na
história acontece, o que nos leva a ter aquele sentimento de “tanto faz como
tanto fez” se ele permanecer vivo ou não, que fica evidente no final do filme.
Mas simplesmente não da
pra negar que o filme não deixa pontas soltas. O gancho para o próximo filme do
final por exemplo, que foi o queridinho de uns e um tiro no pé para outros,
onde ela descobre toda a teia que liga sua família com os fatos do filme e a
empresa da família, nos mostra que podemos esperar muita ação mais pra frente
nos próximos filmes.
Minha nota para o filme: 8,5
Mas e você, o que achou do filme? Concorda ou sem corda comigo???
Deixe seu comentário. Nós do JC queremos saber sua opinião!!!
-- Karatê Kid
Mas e você, o que achou do filme? Concorda ou sem corda comigo???
Deixe seu comentário. Nós do JC queremos saber sua opinião!!!
-- Karatê Kid
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