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RESENHA - TOMB RAIDER... LARA CROFT ENFIM HUMANA!


Esta resenha não representa a opinião de todos os membros do núcleo do Janela Central, e não deve ser interpretada como verdade absoluta. Sendo assim você é livre para concordar ou discordar das palavras aqui presentes.

Agora, sem mais delongas, vamos à resenha!!!

TOMB RAIDER - O FILME
O filme mostra que Lara não é uma pessoa sobre-humana com sentido aranha que vimos nos dois filmes anteriores. Seu passado desconhecido lhe persegue e uma descoberta surreal lhe faz querer saber de fato o que aconteceu com seu pai. Então ela parte em busca de respostas e encontra um segredo tão grande quanto ela pode imaginar e no final ela mostra o que todos nós sempre soubemos: Lara Croft não é só um rostinho bonito!

Não sei o que demorou mais, o remake do filme Tomb Raider ou essa resenha...

Fazia um bom tempo que todos nós queríamos ver uma continuação ou reboot nas telonas da caçadora de relíquias mais amada dos games: Lara Croft, e eu vou te contar viu, a espera valeu a pena.

Lara Croft: modo sobre-humano
A gente que cresceu jogando Tomb Raider e jogamos os dois últimos jogos (TOMB RAIDER - 2013 e RISE OF THE TOMB RAIDER - 2014)  nos encantamos com Angelina Jolie no papel da aventureira, que realmente preenchia todos os requisitos, mas suas performances sobre-humanas e o fato de serem filmes mais fantasiosos do que voltados para o real levaram o público a enxergar menos humanidade nela do que deveria, o que difere em muito o que Alícia Vikander é nesse filme, pois TOMB RAIDER - 2018 muda o foco do que já foi contado anteriormente para trazer um reboot mais fiel ao remake do jogo de 2013.

Em seus dois últimos jogos, vimos um frenesi que não tínhamos ainda observado nos anteriores: a viagem de barco ou a cena da raposa, talvez pela diferença dos gráficos mais modernos agora, e que tiveram sua homenagem retratada em cenas do filme com um fã service de encher os olhos, como a hora em que ela cai de paraquedas por exemplo.
Cena anterior a queda-live de para-quedas

O que dá pra perceber é que o diretor Roar Uthaug teve uma grande preocupação em mostrar que ela também é humana como os jogos mostraram retratando dilemas e conflitos que nós seres humanos também enfrentamos no nosso dia a dia como se virar pra pagar as contas, planejar o que fazer amanhã, etc. Coisa que passou longe de ser retratado nos filmes da Ex-Pitt.

Um ponto muito forte também é a aparição do pai da Lara de forma presente e não somente através de flash backs e cartas como nos filmes e jogos anteriores, mostrando a experiência de estarem juntos na mesma história, mostrando o homem forte e ao mesmo tempo frágil que teve como único objetivo de vida atrapalhar os planos da organização que contrata o vilão do filme pra fazer seu “trabalho sujo”. E o desfecho dado para que nos próximos filmes seja compreensível a sua falta foi uma bela cartada de mestre do roteiro, que além de dar uma enorme motivação para Lara continuar o legado do pai, nos deu enfim uma explicação completamente aceitável do seu fim não tão trágico assim.

E a forma como é desmistificado o mito que a humanidade tratava como forças dos deuses no passado e poderes sobrenaturais é muito boa, nos mostrando que nem sempre o que não sabemos explicar é fruto do sobrenatural e sim da ignorância que temos sobre aquele assunto ou fato ocorrido.

É... mas nem só de belezas o filme é cheio. Sua fidelidade às referencias dos jogos como realização de Puzzles e feitios da morena, podem de certa forma prejudicar os próximos filmes, porque ao retratar toda essa fidelidade dos jogos, pode parecer que é um filme do jogo... O que realmente é, mas trazer tantas referências seria como dizer que os fãs podem esperar as mesmas cenas dos jogos nos próximos filmes também. Entende a ideia?!

O ritmo do filme também é meio rápido de mais na forma como aborda certos personagens e fraco na forma de abordar outros. Não existe uma preocupação para que o público crie um elo com o Lu Ren (Daniel Wu Yin-cho) por exemplo, fazendo com que sua participação no filme seja um tanto quanto desnecessária a não ser para levar a Lara ao local onde o ápse na história acontece, o que nos leva a ter aquele sentimento de “tanto faz como tanto fez” se ele permanecer vivo ou não, que fica evidente no final do filme.

Mas simplesmente não da pra negar que o filme não deixa pontas soltas. O gancho para o próximo filme do final por exemplo, que foi o queridinho de uns e um tiro no pé para outros, onde ela descobre toda a teia que liga sua família com os fatos do filme e a empresa da família, nos mostra que podemos esperar muita ação mais pra frente nos próximos filmes.

Minha nota para o filme: 8,5

Mas e você, o que achou do filme? Concorda ou sem corda comigo???
Deixe seu comentário. Nós do JC queremos saber sua opinião!!!

-- Karatê Kid

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