Para todos aqueles que são fãs da franquia da Lucasfilm não é novidade que a produção do filme solo de um de seus personagens mais icônicos foi conturbada. Para quem não sabe, de início os diretores da produção deveriam ser Chris Miller e Phil Lord, mas tiveram divergências criativas com a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy e foram substituídos por Ron Howard, um nome de peso quando se trata de direção no cinema, ainda assim o estrago já estava feito e apesar de estar longe de ser um filme ruim, com certeza é o mais fraco dos quatro filmes mais recentes do universo.
O
filme mostra a construção do salafrário favorito do universo Star Wars e sua
parceria com nosso querido Wookie, os eventos de Han Solo se passam pelo menos
dez anos antes do episódio IV: Uma nova esperança e mostram um Han Solo mais
jovem e que beira a ingenuidade em certos pontos de sua personalidade. No
início do filme Han não passa de um escravo e órfão que vive em Corellia, ele
está tentando sair dessa vida junto de Qi’ra (Emília Clarke), sua aliada e
amante, o mais próximo que ele possui de uma família ali.
O
plano de ambos é conseguir sair do planeta para que ele se torne um importante
piloto, infelizmente nada sai como o planejado e Han promete se tornar alguém
poderoso e influente para resolver a situação. A partir daí a trama se
desenvolve e para aqueles que vão com a mente aberta o filme é de grande
proveito. Um dos pontos mais fortes da minha ótica são os personagens, todos
são muito bem desenvolvidos com destaque para Qi’ra (Emília Clarke) e o
incrível canastrão Lando interpretado por Donald Glover. Outra personagem
extremamente cativante é a andróide L3-37 que tem uma personalidade
revolucionária e acaba divertindo bastante com todo o seu comportamento
exagerado, que chega a ser hilariante, funcionando como um excelente alívio
cômico.
Sobre a fotografia
o filme traz cores mais claras e um clima menos sombrio que os outros filmes da
franquia, provavelmente por ser o mais piadista de todos, tendo um flerte
constante com a comédia durante todo o seu desenvolvimento. Apesar de alguns
problemas e de um roteiro com algumas falhas por conta de toda a maneira
conturbada com a qual foi concebido Han Solo é um filme que vale a pena ser
visto e por mais que fique um pouco atrás na qualidade de história que os
outros filmes apresentam, vale assisti-lo. E para aqueles que não sabem segundo
alguns sites americanos apesar de não chegar aos cinemas o filme sobre nosso
querido Obi-Wan pode ir para o streaming da Disney, plataforma que vai competir
diretamente com a Netflix, apesar de ainda ser apenas um rumor a notícia tem
levado grande parte dos fãs de Star Wars a loucura. Estamos torcendo para que
esse incrível universo, seja ainda mais explorado para termos a oportunidade de
ver boas obras como os filmes recentes da franquia que a Disney está
produzindo.
Khaleesi
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